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terça-feira, 8 de abril de 2014

Estudo dos EUA apresenta novo tratamento contra câncer de mama que atrasou evolução de tumor mamário.

Estudo dos EUA apresenta novo tratamento contra câncer de mama

Tratamento experimental atrasou evolução de tumor mamário.
Agente palbociclib, aliado ao medicamento letrozol, foram utilizados

Um tratamento experimental de um laboratório americano atrasou a evolução de um câncer de mama avançado, indicou um ensaio clínico publicado no fim de semana nos Estados Unidos.
Um novo agente, o palbociclib, administrado com outro medicamento contra o câncer já à venda, o Femara (Letrozol), conteve a evolução de um tumor durante uma média de 20 meses. No grupo de pacientes tratados somente com Femara, foram apenas dez meses.
A pesquisa foi apresentanda no domingo, em um congresso da Associação Americana de Pesquisa sobre a Câncer, reunida em San Diego, na Califórnia. Ao todo, 165 mulheres participaram do estudo.
"Esses dados demonstram que o palbociclib pode resultar em um avanço importante no tratamento de mulheres com esse tipo de câncer agressivo", anunciou em um comunicado Mace Rothenberg, encarregada de pesquisas clínicas da Pfizer, responsável pelo estudo.
O novo tratamento atua contra algumas proteínas, chamadas CDK 4 e 6, e pode ajudar cerca de 80% das mulheres com câncer de mama hormonosensível, o tipo mais comum, segundo o estudo. Essas proteínas (cinases dependentes de ciclinas) contribuem para a divisão de células cancerígenas e impulsionam o crescimento do tumor.
Comparado com o tratamento tradicional, o ganho de sobrevida geral foi de 4,2 meses (12%), alcançando 37,5 meses em pacientes tratados com palbociclib, e 33,3 meses no grupo de controle.
Essa diferença não foi considerada estatisticamente significativa. Mas, segundo a empresa, ainda é cedo para obter números que reflitam os efeitos desse tratamento na expectativa de vida.
A Pfizer esperar obter o aval da agência americana reguladora de medicamentos e alimentos (FDA, na sigla em inglês). O palbociclib é também objeto de uma pesquisa para tratar outros cânceres avançados, como o tumor nos tecidos conjuntivos. Se o remédio for aprovado, as vendas poderiam alcançar US$ 3,1 bilhões até 2020, segundo estimativas.

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